domingo, 16 de dezembro de 2007

O tempo passa.

O amiguinho do Chile verde comentou outro dia sobre a minha amiga Amália e as receitinhas dos programas de televisão. Bela homenagem. Achei que a coitadinha já tava esquecida. Ele também falou da Rua da Praia e de outros fatos de Porto Alegre.

Não entendi nada, quando ele começou a dizer que era de Minas. Confundiu os pensamentos da velhinha. Mas deu uma saudade grande dos bons tempos da Rua da Praia. Onde a gente ia passear antes de uma sessão de cinema no Guarani ou no Imperial ou mesmo almoçar no Clube do Comércio. Tinha uma grande amiga minha que morava no Clube – a Gilda. Era jornalista, mais velha que eu. E fumava em público, um escândalo. Entre tantos outros que a Gildinha praticava.

E fazer compras na Cecília Louro, então. Que coisa boa. Me lembro da Regininha que era gerente. Quanta saia de tweed eu comprei lá. E as bolsas, então. Num tempo teve até sapato do Rui Chaves. Na época da liquidação a gente não conseguia entrar na loja. Eu, que era bem espertinha ligava pra Regininha e pedia pra separar uns Ban-lon do meu número.

Fique com os olhos cheinhos de lágrimas. Vou parar por aqui.

2 comentários:

roberto bezzerra disse...

Aquela senhora se chama Amália?, a Dona Mimi? Ah....não sabia...

Mas é bom relembrar um tempo bom não mesmo? Também lembro daquelas tardes quentes e perfumadas de Novembro, quando da Feira do Livro
na Praça da Alfândega, depois tomar um sorvete enorme no "Olé"...

Adriana disse...

O melhor da vida é ter lembranças boas.Fico feliz que com estes posts podemos relembrar.Só tem lembranças quem viveu.Deve ser triste não ter coisas boas para relembrar.